02 janeiro, 2012

Sempre assim

Em março completo 6 anos de atividade física levada a sério. Treino com pesos e corrida/pedalada/boxe ou outro treino aeróbico isolado. No mínimo 5 vezes na semana.

Entretanto estes períodos sempre foram entrecortados por lesões. Joelho e pé, na maioria dos casos. De certa forma, com os joelhos sofro desde a adolescência. Muitas sessões de fisioterapia depois e me confesso totalmente descrente nessa alternativa de cura (talvez não tenha tido a sorte de cruzar com um profissional sério).

No pé esquerdo tenho Fascite Plantar, doença que me impossibilitou de correr nos últimos dois anos e que me importuna quase sempre até enquanto trabalho ou reslizo atividades corriqueiras. Talvez eu não tenha querido admitir mas no fundo sinto não ter mais esperança de cura. Já fiz tantas coisas. Creio apenas na possibilidade do milagre.

Mas os joelhos tinham parado de incomodar desde a última lesão que tive ao voltar a correr meados do ano passado, tentando não ligar para o incômodo do pé. Meu joelho travou. Fui ao médico que me orientou alongamento. Fiz e faço com seriedade sempre.

Bem, semana passada eu fiz meus treinos usuais, pela manhã, e estava muito bem. Passou o dia e fui dormir bem, sem nenhuma dor. Lá pelas 4:30 da madrugada acordo com uma dor dilacerante no joelho direito. Não conseguia firmar a perna, caminhar era um sofrimento, assim, do nada. Passei o dia seguinte de cama, com gelo, e no final do dia estava andando mas ainda com dor.

Hoje, 5 dias depois ando normalmente mas sinto que há slguma coisa que impede o movimento da patela. Se preciso agachar sinto dor e estou sem fazer atividade física desde então. Vou ao médico esta semana tentar desvendar o mistério mas estou bastante chateada por interromper meus treinos mais uma vez.

Infelizmente tenho que ter paciência para aguardar a melhora mas, sei lá, parece que chega uma hora em que o copo transborda e você fica realmente de saco cheio de tudo isso. Da não continuidade, das dores, dos médicos, da não-cura. E então, em algum momento iluminado por Deus, novamente você tira paciência de onde não existe e força de vontade de algum outro lugar dentro de você porque afinal você ama fazer isso e desistir seria muito pior do que o esforço demandado pela tentativa de continuar. Então você espera, agonia, desanima e anima, de novo. Sempre assim.

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