19 agosto, 2011

Horta Caseira Orgânica - Alegrias e Tristezas - Segundo Post - tristezas


Bem, hoje cheguei de viagem e fui regar as minhas plantas. Fiquei tão feliz, o tomate que plantei na semana passada brotou, com uns raminhos pequenos. Que riqueza e perfeição de Deus.

Minha mãe regou enquanto eu estive fora e depois quando mariDinho também voltou de viagem (ele estava no Sul e eu em SP) foi responsabilidade dele regar.

Bem, descansei e de tarde fui tirar novas fotos para colocar aqui, para vocês acompanharem o crescimento. Ao chegar mais perto, levei um susto. O pé de mostarda estaca cheio, repleto, tomado de bichos. aliás, eles também estavam pela varanda. Fiquei desesperada. Parecia a praga de piolhos. Queria morrer, chorar, sei lá. Que nervoso. Parecia que estavam em mim também. Liguei para mariDinho, para meu sogro, para minha mãe e mandei mensagens para meu irmão. Fiquei muito triste. Como eu não vi isso antes?

Me senti mãe desnaturada. Meus filhos vão ter piolhos e eu nem vou perceber. Como assim? Ãh?

Fui procurar o médico dos pobres, Sr. Google, que me instruiu com várias receitas naturais e já experimentei duas: Água com azeite, e água com vinagre. Pronto, nem colhi ainda mas a salada já está pronta e temperada. E o meu azeite normal acabou e tive que usar o meu orgânico, caro, de Portugal. Mas foi por uma boa causa.

Agora anoiteceu e eu não consigo ver se funcionou ou não. Na varanda ainda não tem lâmpadas (oi? me mudei há três meses...). Só amanhã agora. Tensão total.

Aqui estão as fotos de minha horta na data de hoje (antes do azeite e do vinagre!)

Tomatinhos-cereja brotando

Mostarda que está doente...

Espinafre, cebolinha, etc...já bem grandinhas
Couve e rúcula
Alfaces...estão atacadas por bichos. Acho que são pulgões.



Horta Caseira Orgânica - Alegrias e Tristezas - Primeiro Post - alegrias


Vamos começar pelas alegrias?

No sábado passado, pela manhã, fui à UFF apresentar a monografia de uma pós graduação em Planejamento, Implantação e Gerenciamento de Ensino a Distância. Correu tudo bem, e logo depois mariDinho passou para me buscar e me levar para fazer uma ressonância magnética no joelho. Vamos ver se consigo descobrir o que eu tenho de verdade.

Quando chegamos em casa, tinha que cuidar da horta. Olha quem veio ajudar:

Maridinho

Neste dia fizemos o transplante do meu pé de limão, plantamos tomate cereja, que eu havia comprado as sementes, e o meu pezinho de morango, que mariDinho me trouxe de presente. Quase morri. Estava louca por morangos.

Primeiro passo: Pedras de argila

Segundo passo: tirar o saco que protege a muda


Terceiro: encher de terra com adubo e colocar a muda no centro. Cobrir até em cima. Lindo.




Terminamos tudo e ficou uma graça.

Congresso Sobrapo

Fui a um congresso em SP apresentar um trabalho. O congresso era sobre pesquisa operacional organizado pela Sobrapo (Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional).

O evento aconteceu em Ubatuba-SP e fui de ônibus pois era a "melhor" opção disponível. Eu e uma amiga professora alugamos um apartamento para temporada porque saía mais barato.

Chegamos na segunda por volta das 14:30 e eu ainda estava sem almoço. Viagem de ônibus é sempre extenuante, principalmente em uma segunda-feira. Nada de achar um lugar para almoçar. Ainda bem que sempre levo castanhas, nozes e frutas secas de tal forma que não havia morrido de fome, ainda.

Fomos para o congresso pegar os crachás etc e já ficamos por lá. E eu queria mesmo era ir embora, comer alguma coisa. Mas andar em grupo é "isso"...e "isso" me deixa de mau humor (@#$%¨&**$#@!).

Esse foi o hotel do congresso: Recanto das Toninhas, na praia das Toninhas. Lugar bonito. Praticidade zero!


Fomos jantar por volta das 20:00 e eu já queria morrer. A fome já estava neutra, no restaurante não havia opções. Pedi uma salada e queria algo quente, uma proteína, pedi ovos, e eles não fazem nenhum prato diferente do que estava no cardápio. Insisti, reclamei, mas nada. Derrota total. Então fui de salada.

E foi assim durante todos os dias. Acordava cedo, caminhava por duas horas na praia, até sentir-me cansada e voltava para o hotel. Não tinha padaria por perto, então comia um pão que comprei em um restaurante e o resto da salada do primeiro dia. Depois, nas caminhadas, consegui comprar granola e leite de soja. E esse passou a ser o meu café da manhã. A tarde, nozes, castanhas, ameixa e damasco. E para o almoço/janta, uma salada. E em algumas vezes, um feijão com arroz.

Gostava de caminhar na praia Grande. Areia plana, durinha. Deu até para correr. Só um pouco. Estou machucada. Tentando me controlar.


O congresso foi ótimo. Levei minhas alunas de graduação para apresentarem um pôster e elas ficaram bem felizes com a repercussão do trabalho. Receberam dicas, elogios e até paqueras. Coisas típicas de congresso na idade delas. Fiquei feliz por ter despertado nelas o interesse pela vida acadêmica. Fiquei satisfeita.

Ontem, último dia do congresso o pessoal resolveu ir até Trindade, em Parati. Lugar belíssimo. Almoçamos na praia. Depois fizemos uma trilha, de uns 2 km, pequena, até um lugar incrível Caxadaço, que é uma piscina natural de água salgada. Pena que nenhum dos meus amigos me avisou que faríamos este tipo de passeio. Eu estava de vestido...ridículo. Como uma sem noção total, naquele lugar totalmente natural, eu andando como uma patricinha, de vestido e bolsa de couro...#pelamordeDeus#...essa era a cara que me olhavam. Logo eu que de paty não tenho nada.

Pena que o dia estava nublado. Imagine esse lugar em um dia ensolarado?

Tem fotos incríveis mas ficaram na câmera da Pâmela. Quando ela me enviar, posto aqui.


Voltamos do Caxadaço de barco. Cobram R$ 7,50 por pessoa. Mas ninguém queria voltar pela trilha (acho que só eu queria, mas o passeio de barquinho também valeu a pena)

Vim embora ontem. Era jantar de encerramento do congresso e o meu ônibus saía as 23:40. O jantar começou a ser servido às 23:10, e eu não pude comer, tive que correr para a rodoviária. Sorte que tinha umas frutas. E foi o que comi. Junto com as minhas castanhas de segurança e frutas secas. Está bom. A viagem foi muito cansativa. Minhas pernas incomodaram demais (SPI - sindrome das pernas inquietas) mas em algum momento, consegui dormir um pouco.

Dinho foi me buscar na rodoviária. Tomamos café com o pai dele em Niterói e vim para casa de ônibus. Ao chegar, tomei banho e apaguei. Cansaço Total.

**Quem quiser saber mais sobre Trindade visite: http://www.paraty.tur.br/trindade/index.php

09 agosto, 2011

Aventuras culinárias

Nesses últimos dias não tive muito tempo para tentar outros pratos. Fiz apenas um risoto de tomate e brócolis, adaptado de duas receitas que peguei na internet em um dia e um bolinho de quinoa e aveia neste domingo.

Seguem as receitas com suas fontes:

1 - Risoto de tomate e brócolis
Fonte: http://chubbyvegan.net/receitas/risoto-de-tomate-com-ervas/

No site você encontra a receita original! Aqui estão as minhas adaptações:

a- usei arroz integral fino e longo (não tinha outro)
b- coloquei uma xícara de quinoa junto à água e o caldo de legumes
c- não tinha caldo orgânico nem natural (esse é o meu próximo desafio) e usei aqueles horríveis de mercado. Comi com peso na consciência pelo glutamato que estava colocando em meu organismo. Mas isso é raríssimo e espero que não se repita!
d- fiz brócolis no vapor e coloquei na receita, na mesma hora em que acrescentei o tomate.


Fiz também aipim no forno com ervas secas. Ficou bom. Cozinhe o aipim, corte em tirinhas (como uma batata frita), regue azeite e umas ervas e mande ao forno. Fica crocante por fora e macio por dentro.

Como eu disse, não sou muito de arrumar em pratos para servir (Depois tem mais louça para lavar). Então na foto você pode ver a panela do risoto e a garrafa de azeite (minha nutricionista me recomendou ingerir mais azeite. Eu nunca fui muito chegada. Mas comprei em Portugal esse daí da foto, de 1%, e é realmente muito bom).

2 - Bolinhos de Quinoa e Aveia
Fonte: http://michelevege.blogspot.com/2011/03/bolinhos-de-quinoa.html

Essa receita eu não adaptei nada. Usei os ingredientes corretos só que não fiz frito, fiz assado. Outra coisa que não pode ser considerada adaptação, esqueci de colocar o fermento. Só percebi quando as bolinhas estavam prontas...fazer o quê...isso é comum para mim.

Ficaram boas. Ah, lembrei, coloquei uns pedacinhos de tofu defumado. Eu senti falta de uma massa mais consistente (talvez porque eu não tenha fritado) e acho que vou acrescentar umas batatas amassadas, ou inhame ou aipim, da próxima vez. Mas são muito saudáveis. Comemos aqui e depois levei para o trabalho, para complementar o meu almoço. Ainda sobraram algumas. Vou ver se tiro uma foto.

No forno não ficaram tão douradas e acho que nem tão gostosas assim, algumas esfarelaram. Mas não liguei. Sei que é bom para mim.

01 agosto, 2011

Pensando.

Eu estava pensando em uma coisa. Se vou plantar tanta coisa, tenho que aprender a usar essas coisas, não é mesmo?

Isso me causou um inquérito interior...rs... Dado que sou péssima na cozinha, o dilema só aumenta. Como disse, tenho tentado me empenhar. Mas queimo coisas, tenho preguiça, fico querendo ler meus livros, mas não tenho desistido. Hoje vou tentar fazer um risoto para quando mariDinho chegar. E vou, a partir de hoje, tentar fotografar.

Não esperem muita beleza nas fotos. Sou péssima na finalização dos pratos. MariDinho é craque. Faz saladas belíssimas. Até um arrozinho no prato com tomate fica bonito. Eu posso cozinhar algo digno de um rei, e ainda sim o prato fica esquisito.

Mas como eu disse, aprende-se tudo. Se não houver medo, nem preguiça...Bem, medo eu não tenho. Preguiça? Já sou outros quinhentos. As histórias desse blog dirão.

Conheci...

Eu ando precisando de um pouco do tutano da vida. Passei muitos anos a correr de um lado para o outro. Isso me rendeu bons frutos, além de um cansaço sem fim e de quase uma insanidade. A mente não para. O corpo não descansa. Mas eu sempre creio na possibilidade de um retorno ao nosso estado de origem. De sermos resilientes. E é por isso que eu tento ser diferente.
Cquote1.svgFui para os bosques viver de livre vontade,
Para sugar todo o tutano da vida…
Para aniquilar tudo o que não era vida,
E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!
Cquote2.svg
— Thoreau

Genesis

Hoje eu dei início a um sonho antigo. Comecei uma horta no nosso apartamento. Há muito tempo sonhávamos com uma varanda. Queríamos um espaço ao ar livre (embora ainda sonhemos com um sítio, para pisarmos na terra e plantarmos coisas) para sentarmos, tomarmos café da manhã, lermos um livro, papearmos, e plantarmos...

Bem, conseguimos comprar o nosso apartamento este ano. Não é um grande ambiente, mas para nós é mais do que adequado. Temos o suficiente, nos desfizemos daquilo que não era importante (e ainda vamos nos desfazer mais) e terminamos com um apê amplo, clean e confortável. O que eu mais amo nele é a claridade que entra pelas janelas e porta da sala, que inunda e rebate em suas paredes brancas tornando tudo tão claro, que chega doer a vista. Mas é uma delícia.

Então, aproveitando que não fui trabalhar hoje (volto amanhã de uma mini férias) acordei cedo, tomei café e me preparei para a tarefa. NUNCA plantei nada em minha vida, fui criada em apartamento, e quando enfim nos mudamos para uma casa, nunca me interessei (ou nunca tive tempo para me interessar) por nada dessas coisas. 

Coloquei uma boa música e organizei tudo que iria precisar. O tempo estava claro embora o tempo estivesse fechado, com um sol fraco. Já havia previamente pesquisado na internet, e comecei a fazer a preparação do canteirinho de plástico que compramos.

Organização
Esses são os itens que utilizei. Canteirinhos, vasos, tesoura, mudas, humus de minhoca, água, lascas de pinho, adubo orgânico, terra preta, sacos de lixo e uma boa música no meu ipad.

Essa sou eu, colocando a mão na massa. Na verdade, nessa hora, eu ainda estava cheia de dedos, usando as ferramentinhas que mariDinho me deu. Depois disso, fui me acostumando e colocando a mão na terra mesmo. Uma delícia.
Olha eu aí...repara nas meias no pé...quem planta com meias no pé? Só a garota apartamento mesmo.
Comecei então forrando os canteiros com bolinhas de argila para facilitar a drenagem.

Canteirinho
Bolinhas de argila
Depois disso, coloquei terra preta até quase a metade do recipiente. E então coloquei o adubo orgânico. Fiz os buraquinhos para as mudas, plantei e então coloquei o humus de minhoca por cima. Não tenho certeza se era isso mesmo, e fiquei tão empolgada, enquanto fazia, que esqueci de tirar as fotos. Perdoe-me. Mas ainda vou plantar mais e mostro o passo a passo. Além do mais, não sugiro ninguém a me copiar, porque eu não tenho a menor ideia se isso dará certo. Sei que fui plantando e orando para que Deus fizesse as minhas plantinhas prosperarem!

Bem, fiz esse procedimento várias vezes e agora tenho uma mini hortinha. E sei que Deus me ensinará a ter paciência para esperar o crescimento de minhas mudas até o dia da colheita. Assim como acontece conosco, que vamos amadurecendo cada dia um pouquinho mais.

Agora eu tenho plantado: Alface, salsa, cebolinha, couve, mostarda, rúcula, espinafre, coentro, manjerona, salvia, hortelã, aipo, orégano.

Veja abaixo o resultado final:

Vaso com flor doado pela minha avó querida
Meu pé de limão galego na quina da varanda
No vaso menor, minhas mudas de hortelã.

Minhas mudas de alface: Lisa e Crespa
Nos vasinhos tem orégano e manjerona
Na xícara, as sementes de amor perfeito que Tamires deu no convite do seu casamento.

Aqui temos espinafre, cebolinha e coentro.

Meu vaso com lavanda. Atrás está o boldo e outra planta que não sei o nome. Ambos presente da vovó.
Neste inclui Aipo, Mostarda, Salvia e Salsa
Aqui estão as couves-manteiga e as ruculinhas. 

Visão geral. Este vasinho amarelo contem orégano e manjerona.
Eu ainda não sei o nome de cada uma delas. Não sei reconhecê-las. Tive que levantar mais de 5 vezes, cada hora que ia colocar legenda nas fotos, para ver o que tinha em cada vaso. Mas tudo bem, aprende-se tudo. Não quero me cobrar tanto. Estou feliz por ter dado esse passo e chegado até aqui.

Aproveitei e fui no centro comprar o vaso para meu pé de limão e também outros vasinhos. Comprei sementes de tomate cereja e de camomila. Já estou sonhando com a colheita. Assim deve ser o nosso Deus quando fica a sonhar com o dia em que nos encontraremos com Ele lá no céu, não é mesmo?

Salmos 19: Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mäos.Um dia faz declaraçäo a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.

Neste sábado

Fomos procurar mudas orgânicas para dar início ao meu projeto de uma horta orgânica em nosso varanda. Estávamos ansiosos para que chegasse o sábado pois vários finais de semana se passaram sem um descanso. Eu estava dando aulas na pós-graduação aos sábados, o dia inteiro e aos domingos temos o compromisso com a Igreja, o que nos limita muito em termos de horários.

Pois bem, acordamos cedo, pegamos o carro e fomos. Já havia pego o endereço do local, em Itaipava, na região serrana do Rio, depois de Petrópolis (só soubemos disso quando chegamos lá...) mas não sabíamos direito como chegar. Tínhamos duas opções: ou a loja de mudas em Itaipava, ou o sítio dos produtores em Petrópolis, na estrada do Brejal.

Na ida, curtindo o passeio, aproveitando o clima delicioso e a companhia. Chegamos em Petrópolis por volta das 10:20, tomamos um café da manhã muito gostoso (e ainda achei uma opção vegana) e pedimos informações sobre como chegar ao local. Partimos então.

Demorou um pouco mas encontramos o lugar, Mudas Katsumoto, facilmente. O rapaz que nos atendeu era muito agradável e me deu muitas dicas sobre o plantio.

Compramos mudas, floreiras, terras, plaquinhas e o meu pé de Limão Galego, que é um sonho antigo que acalento.

Voltamos felizes, descansados, e eu realizada com as minhas mudinhas. Ficamos em casa ainda por um tempo, e saímos para a Festa Julina do trabalho de minha mãe. Terminamos o dia aqui em casa, nós dois, minha mãe, meu irmão e minha cunhada, comendo uma macarronada feita pelo mariDinho que estava, segundo todos relataram, muito deliciosa.

Essas são as mudinhas.

Mudas de alface...compreiiiii

Olha que linda a estufa!
* todas as fotos foram tiradas por mariDinho.