27 maio, 2012

Uma lembrança

Ontem estávamos na Igreja. Eu e Maridinho. Cada qual entretido por seus afazeres e obrigações. E ele estava sentado, tocando seu violão, pé balançando ao som das notas. E eu estava sentada conversando. E o assunto acabou e fiquei ali, admirando o meu marido. E de repente um flash passou por mim. De repente ele era aquele jovem de 10 anos atrás. Cheio do frescor e  beleza que me encantaram àquela época, e que ontem, eu enxergava novamente, dando a impressão de que o tempo não havia passado. E eu ali, me apaixonando por ele novamente. Olhando, olhando, livre de qualquer preocupação... 

E de repente eu fiquei grata. Porque ele está aqui, porque ele está comigo, porque nós somos felizes, porque temos construído algo tão bonito, tão bacana...porque a vida com ele é engraçada, é animada, é divertida. Porque ele me inspira a ser melhor. Porque nós nos damos confiança. Porque ele acredita em mim. Porque ele me ama. E eu a ele. Como tem que ser. Como é bom que seja...

02 fevereiro, 2012

Boa lembrança

"Happiness can be found even in the darkest time. If one only remembers to turn on the light."
Albus Dumbledore 

Vida corrida, tempo escasso

O desafio de manter um diário online é, no meu caso, lembrar dos assuntos interessantes que penso ao longo do dia e transformá-los em post. E eu penso, e muito. Em alguns casos, quando estou ocupada com alguma coisa mas quero pensar em outra, tenho que me organizar. Então termino o que estou fazendo ou interrompo e decido: agora tenho x minutos para pensar nisso ou naquilo. Como é bom.

O lado mau de tudo isso é que pensar também cansa. E eu fico ansiosa, faço planos, gasto o que não tenho, acumulo mil projetos e não consigo terminar nada porque estou sempre muito ocupada.

Mas agora não deu para adiar. Eu precisava arrumar meus livros. Desde que o tal projeto Mais leitura (falei dele aqui, há uns posts atrás) eu tenho empilhado livros. Assumo, sou viciada, preciso de tratamento. Mas enquanto ninguém me leva a sério vou ampliando minha coleção com novas obras. Porém, eu fico sonhando em vê-los [os livros] todos arrumados, de tal forma que eu possa olhar para eles e escolhê-los.

Diante de tantas reclamações#$#%$%, mariDinho resolveu ajudar-me e compramos uma estante. Ela é simples, do Carrefour, mas não vejo a hora de chegar. Junto com a estante estou criando mil projetos de arrumação para a casa que terão que competir com o meu escasso tempo já dedicado ao meu doutorado. 

Planos, projetos, enfim, mil ideias. Não vejo a hora de ganhar minha carta de alforria defendendo a minha tese, para eu ler o que quiser, conversar sobre o que tiver vontade, arrumar a minha casa nas horas de folga que terei. Preciso de um ano sabático.

27 janeiro, 2012

A força da inércia é sempre maior

Consegui sair da inércia e escrever o primeiro capítulo de minha tese de doutorado. Já fazia meses que eu estava tentando, tentando e estava tudo branco, longe. Sentindo-me um fracasso achei que nunca ia conseguir finalizar esse trabalho. Mas eu já fiz isso tantas vezes, pensava eu, não sei o que está acontecendo.

Então conversando com um outro professor, ele me lembrou de minha capacidade. Discutimos um pouco o meu tema e eu saí daquele dia com algumas ideias. Decidi colocá-las no papel. Pensei que precisava começar, com qualquer coisa que seja, mas tenho que sentar na frente daquele computador e começar. 

E fiz. Comecei com a formatação (todo mundo deixa para o final, mas se inicia por essa etapa vai ter menos trabalho além de escrever com tudo arrumado, o que faz muita diferença para uma nerd como eu.) e em seguida fui repensando os objetivos, as questões da pesquisa, o material que tinha em mãos...Fui organizando tudo, tentando me concentrar (e sobre concentração preciso escrever um outro post, como as coisas vão mudando, e como o mundo atual opera contra isso) e escrever o que me fosse mais simples. 

Durante três dias concentrada consegui terminar o meu capítulo 1, que é a base de todo o trabalho. Hoje encaminhei ao meu co-orientador para análise. Estou super ansiosa com o retorno dele (que espero que ocorra, e que ocorra em breve -- é, pode acontecer dele não responder #fail total)

Agora minha cabeça está a mil. Toda hora quero sentar e escrever. Sei que está chegando a época em que os compromissos ficarão em segundo plano, para que eu finalize o mais rápido possível.

Quero fazer a qualificação agora em janeiro. Aguardo instruções de meu co-orientador.

16 janeiro, 2012

Outro livro: O Segredo das Mulheres Francesas

Terminei esse livro hoje e posso dizer que a experiência foi agradável. Tenho muito interesse nas questões ligadas à alimentação e esse livro levanta alguns pontos interessantes, tais como a proporcionalidade dos pratos e o prazer à mesa.

A autora, Mireille Guilliano, uma francesa, que já viajou muito e tem uma boa cultura aborda como a relação das mulheres francesas com a comida, o vinho, estética e a atividade física incluída na vida diária fazem-nas mais magras do que o resto da população global. 

Também dá diversas dicas sobre como usar lenços, algumas receitas, como receber e como escolher vinhos. Capítulo esse que me cansou por não ingerir bebida alcoolica (e nesse contexto sou uma pessoa muito estranha, segundo o ponto de vista da autora).


Recomendo a leitura como partida para um aprendizado maior sobre questões relacionadas à alimentação. A regra dos 50% usei diversas vezes (e embora a tivesse deixado de lado, creio que voltarei a usá-la) e recomendo. Funciona mesmo. Na verdade, quando você assume o controle de seu estômago (e não ao contrário), passa a perceber que não precisa de tanta comida para sentir-se bem. Em muitos casos o tamanho atual do prato é apenas uma questão de hábito que pode ser corrigido a qualquer tempo. Com um pouco de disciplina e esforço, peu à peu, chega-se lá.

Agora estou interessada em ler o primeiro livro da autora e vou esperar alguma promoção para comprá-lo. Esse aí, como já expliquei em outro post, foi comprado no Mais Leitura, por módicos R$ 3,00...




Continuação das celebrações do aniversário de casamento

Como eu havia dito, a falha #1 foi não ter conseguido o local desejado para o nosso aniversário. Mas mariDinho não se fez de rogado e agendou para outubro, do dia 07 ao dia 09 a nossa visita ao Hotel Fazenda Cascatinha.

O hotel, localizado em Piraí-RJ, oferece um monte de atividades que entretem principalmente as crianças, deixando os pais livres para descansar, bater um bom papo, comer, beber, essas coisas que todos os mortais merecem...

Nós não temos filhos então esse período serviu para descansarmos bastante, papearmos a vontade, desfrutarmos de um ar puro, uma boa comida (que até a mim agradou) e fazermos alguns exercícios de caminha e tênis. Este último gostamos muito apesar de sermos um tanto braços duros. Quer dizer, eu sou terrível, Dinho ainda se salva em algumas jogadas...

Bem, chegamos na sexta-feira à noite, depois de pegarmos um baita trânsito na estrada. Nos refrescamos e fomos jantar. Depois sentamo-nos na varanda e papeamos até cansarmos. E fomos dormir.

No dia seguinte já acordamos super a fim de andar pelo hotel. Entretando, já no caminho para o café da manhã topei com um galho (que raios um galho estava fazendo ali, no meio de uma fazenda?) e cortei meu pé. Nada grave, apenas aquele tipo de machucado que fica incomodando o tempo todo.


Já medicada e com um tênis fomos caminhar pelo hotel e aproveitar o dia.

Tinha pedalinho:


Verde para fazer a gente pensar na vida:


Ou quem sabe meditação à la Karate Kid...


Um pouco de romance também é importante. Tanto entre homem e mulher:


Quanto entre os homens e os animais:


Porque todo mundo gosta de carinho:




E os filhotes...fofos...são os nossos preferidos (será que já precisamos de filhos?)



E mesmo quando a cachoeira é improvisada, a gente gosta:


E o verde novamente nos faz meditar um pouco:


E fomos embora nos sentindo em casa... pelo menos Dinho estava já querendo uma fazenda para chamar de sua:


12 janeiro, 2012

Leituras

Terminei de ler dois livros nesta semana.

O primeiro é o Amor e Tempestade de Thales Guaracy. 

Uma leitura interessante, estilo "Forest Gump" na qual o personagem principal é levado a participar de diferentes momentos da história do nosso Brasil contracenando inclusive com Luis Carlos Prestes e Lampião. 

Livro 1 - Amor e Tempestade de Thales Guaracy


Acho que em alguns momentos a leitura fica cansativa, principalmente quando por dois ou três parágrafos só há narrativa da situação política estabelecida naquele momento. Entretanto, acho que vale a leitura. 

O segundo livro que li foi Figos Secos de Selma Rosenzweig Szkurnik. 

Livro 2 - Figos Doces de Selma Rosenzweig

Outra leitura interessante principalmente para aqueles que se interessam pela cultura judaica. Eu sou uma apaixonada e entusiasta pelo tema então posso considerar que foi uma boa experiência. Porém,  me parece que ao chegar às suas últimas páginas o livro perde o fôlego em sua narrativa e o final perde o brilho, tornando-se pálido e sem graça. Uma pena.

O mais interessante desse post é a forma pela qual adquiri esses dois livros. Resolvendo umas questões de documentação na unidade Rio Poupa Tempo em SG, deparei-me com um estande de venda de livros, com valores de R$2,00 ou R$3,00. Imagina! Enlouqueci...

Pena que só é possível comprar 2 livros por dia. Tenho ido lá antes do trabalho, e adoro. 

Na verdade trata-se do Projeto Mais Leitura, do Governo do Estado do Rio de Janeiro que funciona no Shopping São Gonçalo/RJ* desde 15 de junho de 2011. A proposta é tornar a leitura mais acessível, subsidiando livros que são ofertados à população pelos valores que eu já mencionei. 



O governo tem acordo com diversas editoras que vendem suas reservas técnicas ao projeto. Os livros são então revendidos nas unidades do Rio Poupa Tempo no estande da Imprensa Oficial. São livros novos, alguns muito atuais, outros nem tanto, mas cuja compra compensa, e muito. Só para exemplificar, comprei um livro na semana passada por R$ 3,00 e quando fui pesquisar sobre ele, nos sites de venda de livro, o preço mais barato foi R$145,00. Realmente um achado.

Se quiser me encontrar então já sabe, toda semana estou lá. Em alguns casos, vou até três vezes...louca!


*Há ainda outros locais de atuação do projeto, nas unidades do Rio Poupa Tempo em Bangu e São João de Meriti. 


11 janeiro, 2012

Nosso aniversário de casamento

Este ano de 2012 é muito especial pois completaremos 10 anos de casados. É apenas em setembro mas eu já estou ansiosa. 

Os nossos aniversários de casamento são muito especiais pois é um momento de grande comemoração já que optamos por não comemorarmos o dia dos namorados, pois somos contra todo o apelo comercial que vem junto com esta data além de nos pouparmos aos restaurantes com filas, shoppings lotados e correrias de última hora. 

O aniversário de casamento é uma data só nossa (ok, outras pessoas podem ter se casado no dia 14 de setembro, mas não o suficiente para lotar shoppings e restaurantes !) e temos toda a liberdade para comemorarmos, sem estresse. 

Pensando nisso hoje lembrei-me que não contei aqui como foi o nosso aniversário do ano de 2011. Acho que poderia mudar o título desse blog para Memórias Póstumas do Ano 2011, porque, de fato, eu escrevi muito pouco e este ano decidi que gostaria de investir melhor nesses meus textos, buscando me aventurar em nossa história.

No ano de 2010, se não me engano, não pudemos comemorar o nosso aniversário adequadamente. Não lembro qual de nós estava doente, mas acho que tivemos que ir ao hospital. Eu me lembro sim, que no aniversário de mariDinho, em 2010, eu fui parar no pronto-socorro com muita dor no estômago. Tive que tomar remédio na veia e não houve comemoração alguma.

Voltando ... (já tive outra ideia de post, preciso contar sobre o aniversário do Dinho de 2011)... nosso aniversário do ano passado caiu em uma quarta. Desde a semana anterior Dinho havia me dito que me faria uma surpresa (eu AMO surpresas) no final de semana seguinte, e eu estava super ansiosa. 

Como é de praste, tudo com a gente se torna uma piada. Nada que planejamos dá muito certo e nesse aniversário não foi diferente. Vários #fails, e vocês verão...

Fail #0: O Hotel que Dinho queria que fôssemos só teve disponibilidade para outubro, quase 1 mês depois do nosso aniversário. Não teve jeito. E ele acabou tendo que escolher um outro lugar, embora tenha mantido a reserva para outubro (e depois eu falo desse passeio que foi muito bacana!)

Fail #1: Acabou que um e-mail lido por engano me revelou o lugar de nosso passeio e desfez toda o esforço do Dinho em fazer surpresa. Fazer o quê! A surpresa minguou mas a animação da comemoração não. 

Fail #2: Dinho estava viajando a trabalho e voltou para casa no dia 13 de setembro, já passavam das 23h. Enquanto ele desfazia a mala, ficou me pedindo para ajudá-lo. Mexe ali logo, vai logo. E eu queria mesmo era conversar. Sei que ele ficou chateado, porque na verdade havia trazido uns presentes para mim e queria que eu mesma descobrisse. Gift fail total #!!!!

Fail #3: Quando deu meia-noite e um fui correndo na cozinha pegar um bolo que tinha comprado para a comemoração. Comprei uma vela com o #9 e tudo. Coloquei a vela no bolo, fui para a sala chamando o Dinho e então dou uma leve tropeçada, a vela cai do bolo e se espatifa no chão. Cantamos parabéns com apenas meia vela. 

Fomos na sexta, logo depois do trabalho, para um hotel chamado Canto da Praia. A localização do hotel é péssima, mas o mapa feito por eles funciona. Chegamos já bem de noitinha, e com fome, mas eles não serviam nada. O quarto não era nem um pouco confortável, mas a vista...


Decidimos que não ficaríamos três diárias, mas apenas duas. Aproveitaríamos, economizaríamos e voltaríamos mais cedo para casa, ainda no domingo.

Descansamos bastante, passeamos na praia e na cidade, que estava lotada, tomamos sorvete e papeamos. Perfeito para nós dois.



No sábado a noite queríamos jantar em um lugar legal e ficamos rodando por um bom tempo para encontrarmos algo dentro de nossa limitação de custo x benefício x pessoa vegetariana. Acabamos optando por uma cantina, que tinha uma decoração bacana, meia luz, e com um cheirinho...

O garçom bem simpático à causa vegetariana se colocou à disposição para explicar ao chef o que eu queria. A massa é caseira, feita por eles, ali na hora. Quando os pratos vieram (e infelizmente não tenho fotos) estavam deliciosos. É de comer e sentir prazer. Super recomendo.

Este é o restaurante. Reparem no modelito, super-combinando de Dinho... ele estava se achando lindo!

Pescoço looongo...
No domingo, antes de virmos embora almoçamos em um restaurante vegetariano que havia pesquisado no google, o Samsara. Gostei da comida, mas para chegarmos ao restaurante é preciso passar por dentro de uma lojinha de produtos indianos, orientais, etc, o que me embrulhou um pouco o estômago por conta do cheiro forte de incenso, que eu e Dinho, particularmente, detestamos.

E foi isso. Viemos embora curtindo o passeio, vento fresco, estrada, boa companhia. Que mais poderíamos desejar para essa data tão especial além da simplicidade de ser feliz?

10 janeiro, 2012

No Theatro Municipal

Quisera eu ter escrito sobre tudo aquilo que me aconteceu neste ano que passou. Não me dediquei à esta tarefa e hoje penso que é realmente uma pena não ter registrado os ocorridos. Foram tantas coisas bacanas, divertidas, interessantes... Obviamente, muitas outras foram tristes, decepcionantes, mas que nem por isso devem ser esquecidas. Eu devia tê-las registrado também.

De qualquer forma, depois de todos esse preâmbulo eu vou escrever mais um capítulo desse ano que passou, que foram as nossas idas ao Teatro Municipal do RJ.


Eu adoro ir ao Theatro (sim, este ainda é com "th"). O ambiente é delicioso, a acústica (não, não sou nenhuma especialista) é ótima e tudo me gera uma certa expectativa, uma apreensão gostosa no momento em que o apresentador introduz o espetáculo e tudo se inicia. A diversão, para mim, começa sempre antes. Quando compramos algo para comer, ainda do lado de fora do Theatro, e desfrutamos sem pressa aquele momento que antecede a nossa entrada. Pessoas indo e vindo. Gente de terno, senhoras elegantes, garotada de jeans e tênis, gente cabeluda, outros de bengala, tatuados e usando jóias. Ali cabe tudo. Que democrático. 

Obviamente nem sempre é tudo tão democrático assim principalmente ao tratarmos dos preços dos espetáculos, muito embora eu e mariDinho tenhamos ido, na maioria dos casos, em programações mais baratas. Mas algumas são caríssimas, e mesmo sentando lá em cima, com muitas cabeças na sua frente, ainda fica salgado. Assim aperta-se um pouco ali e aqui, escolhe-se com calma, abre-se mão de algumas mais caras e então conseguimos ir.

Deixe-me então descrever as nossas três idas neste ano de 2011.

1° Visita: Show do Bobby McFerrin (28 de julho)


Fomos assistir ao show juntamente com nossos amigos Henry e Suzana. Foi incrível. O cara é, de fato, um fenômeno. É de fazer chorar. Ele nos envolveu nas atividades que criou, fazendo do público um grande coral. Disse que a nossa platéia estava na média...ops...

Entretanto, na hora que abriu o espaço para perguntas eu fiquei envergonhada. Perguntas sem pé nem cabeça, tão infantis que nem o próprio Bobby (já íntima ... ) acreditava, coisas tolas, dignas sei lá de quê. Uma pena. Nós que sentamos lá em cima nem pensamos em perguntar nada... só gritando. Não havia necessidade disso...e vai que nossas perguntas fossem assim também?!? (oi!) Melhor não arriscar.

Saímos do show encantados e com fome! Fomos para São Francisco e diante de tantas opções disponíveis optamos pelo cachorro-quente da van na beira da praia. Eles comeram, eu não, (vegetariana sofre em Niterói) mas também havia comido um milho-verde (amo, pena pelos trangênicos) antes de começar o espetáculo e não estava com tanta fome assim. Ficamos naquele papo bom que só os amigos mais íntimos conseguem ter, e depois fomos embora descansar. 

2° Visita: Orquestra Sinfônica Brasileira - Festival Beethoven II - Série Ametista I  (11 de agosto )

Estávamos muito a fim de assistir a Orquestra Sinfônica Brasileira. E assim que viu o anúncio Dinho já me ligou e compramos no ingressos.com as nossas entradas.
Novamente fizemos as reservas para a galeria, local mais barato de todos. Aqui, por ser a segunda vez, já tínhamos a nossa preferência de assentos e conseguimos escolhê-los pelo site sem muita dificuldade. Porém uma boa surpresa nos aguardava. 
Estávamos lá, eu e Dinho, sentados, esperando o início do espetáculo quando um cara de terno sobe à galeria e começa a oferecer assentos na platéia. Dinho ainda não tinha visto, mas eu já havia percebido e o avisei. Ficamos observando com aquela cara de pedintes. Até que o cara olhou para nós, e Dinho perguntou e ele perguntou se queríamos. Óbvio que sim. E fomos nós, sorridentes, aproveitar um lugar com melhor visão do espetáculo, pagando bem barato por isso.

Olha onde ficamos:


Parece longe? Senta lá em cima só para ver...aqui é perto, a visão é ótima, e curtimos muito nosso passeio.
A única parte ruim foi não ter ido de carro. Na volta pegamos um ônibus para Niterói já que havíamos deixado o carro na Universidade. Pegamos um trânsito terrível e ficamos parados por quase 1:30h no engarrafamento. Muito chato. Quando chegamos a Universidade já estava fechada, mas graças a Deus o guardinha nos permitiu entrar para pegar o carro. Chegamos em casa exaustos.

3° visita: Tenor Mexicano Ramon Vargas e a pianista russa Mzia Bakhtouridze (23 de agosto)

Nós...


Esse é um dos tenores mais famosos na atualidade. Embora eu cante e Dinho toque violão não tivemos muito contato com música clássica senão por agora, quando começamos a despertar para ela. E tem sido um despertamento muito interessante. Temos aprendido muita coisa. E isso cria um certo entendimento, muda a nossa visão sobre algumas coisas, permite-nos apreciar outras beleza que não conhecíamos. Tem sido um privilégio.

O espetáculo foi emocionante, tanto pelo tenor quanto pela pianista. Gostamos bastante. Apreciamos cada pedaço. Até o intervalo. Embora estivéssemos também preocupados com o horário de ir embora, ficamos até o fim, e foi muito bom. Recomendo. 

Assim consigo cumprir esse objetivo de narrar esses episódios de nossa história. História que escrevemos a cada dia, com as nossas vivências, dois amigos, que muito se amam, e que escolheram um ao outro para viver essa vida que Deus nos deu.

02 janeiro, 2012

Sempre assim

Em março completo 6 anos de atividade física levada a sério. Treino com pesos e corrida/pedalada/boxe ou outro treino aeróbico isolado. No mínimo 5 vezes na semana.

Entretanto estes períodos sempre foram entrecortados por lesões. Joelho e pé, na maioria dos casos. De certa forma, com os joelhos sofro desde a adolescência. Muitas sessões de fisioterapia depois e me confesso totalmente descrente nessa alternativa de cura (talvez não tenha tido a sorte de cruzar com um profissional sério).

No pé esquerdo tenho Fascite Plantar, doença que me impossibilitou de correr nos últimos dois anos e que me importuna quase sempre até enquanto trabalho ou reslizo atividades corriqueiras. Talvez eu não tenha querido admitir mas no fundo sinto não ter mais esperança de cura. Já fiz tantas coisas. Creio apenas na possibilidade do milagre.

Mas os joelhos tinham parado de incomodar desde a última lesão que tive ao voltar a correr meados do ano passado, tentando não ligar para o incômodo do pé. Meu joelho travou. Fui ao médico que me orientou alongamento. Fiz e faço com seriedade sempre.

Bem, semana passada eu fiz meus treinos usuais, pela manhã, e estava muito bem. Passou o dia e fui dormir bem, sem nenhuma dor. Lá pelas 4:30 da madrugada acordo com uma dor dilacerante no joelho direito. Não conseguia firmar a perna, caminhar era um sofrimento, assim, do nada. Passei o dia seguinte de cama, com gelo, e no final do dia estava andando mas ainda com dor.

Hoje, 5 dias depois ando normalmente mas sinto que há slguma coisa que impede o movimento da patela. Se preciso agachar sinto dor e estou sem fazer atividade física desde então. Vou ao médico esta semana tentar desvendar o mistério mas estou bastante chateada por interromper meus treinos mais uma vez.

Infelizmente tenho que ter paciência para aguardar a melhora mas, sei lá, parece que chega uma hora em que o copo transborda e você fica realmente de saco cheio de tudo isso. Da não continuidade, das dores, dos médicos, da não-cura. E então, em algum momento iluminado por Deus, novamente você tira paciência de onde não existe e força de vontade de algum outro lugar dentro de você porque afinal você ama fazer isso e desistir seria muito pior do que o esforço demandado pela tentativa de continuar. Então você espera, agonia, desanima e anima, de novo. Sempre assim.