20 janeiro, 2008

Final de Semana

Na sexta feira, miraculosamente cheguei muito rápido na casa de meus pais. MariDinho buscou-me nas barcas e logo cedo, antes das 19:00, já havíamos chegado. Aguardamos meu pai chegar, tomamos uma canja muito gostosa e ficamos lá, convencidos de que estar em família é realmente a melhor coisa desse mundo!!!

Depois eu e marido fomos caminhar na praia. Gente, que privilégio fazer isso! Estava uma noite muito quente, mesmo na beira-mar, porém foi agrádavel. Nossas caminhadas são momentos especiais onde conversamos, nos curtimos, cuidamos do relacionamento, da alma e do corpo. Beleza total!

Retornamos e ficamos lá de papo e obviamente que os assunto principaisl são a obra de minha casa que vai começar em fevereiro (mas eu só penso nisso!) e a obra da casa de meus pais que está por terminar. Ajudamos na arrumação (mariDinho mais do que eu pois eu estava muito cansada) e fomos dormir bem tarde.

Eu, novamente, acordei algumas vezes mas consegui ficar na cama até 6:30. Acordamos, fomos na padaria comprar pão, e tomamos café em família (coisa rara para mim) e mariDinho foi ajudar meu pai em coisas da obra.

Então meu irmão levantou e fomos caminhar na praia. Não havia sol e pensei, ótimo (eu detesto pegar sol, mesmo em praia ou piscina, não gosto mesmo) poderemos ir a esta hora (geralmente vou bem cedinho) sem problemas. Que nada! O sol abriu e lá estava eu, me tostando (ainda bem que pus o protetor solar) e reclamando obviamente, pois já era quase 12:00 e eu ali no sol.

Conclusão, fiquei com a marca da meia, do short e da camiseta. Isso deve sair rápido, assim espero, mas foi bom mesmo assim. Meu irmão está tão diferente. Já percebo sinais de amadurecimento nele (está morando sozinho e bem distante de nós) e creio que será ótimo para ele esta mudança.

Depois retornamos para a nossa casa e curtimos o final do dia juntos (embora marido estivesse com uma baita dor no braço, mas comprei remédio e melhorou - embora não gosto desse lance de auto medicação - ) e dormimos nos braços um do outro felizes porque Deus nos proporciona enxergar estes momentos de alegria!

18 janeiro, 2008

Família

Ontem milagrosamente cheguei um pouco mais cedo. Havia pedido a Deus para conseguir pois meus pais estavam na minha casa e eu queria chegar antes que eles fossem. Eles não vão muito lá. Acho que é porque é apertado, sei lá, mas quando eles vão sempre rimos bastante, comemos, e conversamos.

Ontem não foi diferente. MariDinho já havia comprado dois frangos e mami já havia feito o arroz. Sentamos juntos na mesa micro de minha cozinha e ficamos nos divertimos falando da vida.

Vou fazer obra no apartamento e agora vai ficar tudo mais fresquinho,mais agradável. Não vejo a hora!

Líder e Chefe

Você sabe qual é a diferença entre eles?

Eu tenho tido algumas experiências com cargos de chefia ou liderança. Uns exercendo, outros sendo submetida. Tenho pensado nisso ultimamente e algumas conclusões vêm chegando em minha cabeça.

Para mim todos podem ser chefes, mas nem todos serão líderes. Todos também podem aprender a ser chefes e podem até exercer boas chefias entretanto liderança não é algo que se aprende. Ou se é ou não se é.

Na minha opinião o líder inspira pessoas, tem palavras boas a declarar, conhece do assulto e também desperta a confiança nas pessoas que lidera. O que ele fala soa bem, os seus gestos são dignos de imitação.

Jesus foi um líder. Sua história, tão bem vivida, tem inspirado multidões até os dias de hoje. Seu modo de agir é digno de cópia (aliás ele nos convoca a isso) e o seu olhar amoroso por aquilo que fazia conquistou a muitos.

Por isso creio que para uma boa liderança acontecer temos que nos apaixonar pelo que fazemos. Temos que viver aquilo com uma intensidade tamanha que aqueles que nos olhem sintam-se atraídos pelo que falamos, fazemos, pensamos.

E porque eu tenho pensado nisso tudo? Bem, durante toda a minha vida exerci posições de liderança. Mesmo sem buscá-las, naturalmente acontecia e lá estava eu, a frente de trabalhos de colégio, faculdades, estipulando o que cada um devia fazer, encorajando aqueles que estavam desanimados, ouvindo e tentando ajudar. Na faculdade também era assim. E no trabalho também aconteceu. Nada que eu buscasse porque eu penso que, em muitos casos, seria muito melhor não ser responsável por nada além do meu próprio trabalho.

Em minha posição sou obrigada a resolver problemas todos os momentos. As pessoas vêm até a mim com dificuldades e esperam sempre que eu tenha uma resposta apropriada. Esperam que eu saiba o que fazer e como fazer. Isso me espanta tanto porque muitas vezes eu não sei nada sobre aquilo e ainda sim consigo dar uma orientação, as vezes não a mais acertada, mas tento sempre não deixá-los sem resposta.

O fato é, que trabalhando nesta área de manutenção onde os problemas são constantes o cansaço no final do dia e da semana é grotesco. Pior ainda quando ainda tenho que ir no final de semana, então é uma roda viva sem fim.

Para mim o pior de exercer a liderança é não poder deixar de exercê-la. De se estar no ar 24 horas por dia. Também ser responsável por tudo me coloca numa posição muito vulnerável. Se alguém tem que brigar, serei eu, se tem que chamar a atenção, demitir ou discutir sério com um fornecedor, a responsabilidade é minha e eu não posso negá-la.

Fico extremamente decepcionada quando um líder se esconde de suas responsabilidades tentando empurrá-la para algum de seus liderados, que fácil, para mim estes não são líderes, são chefes. Líder assume a responsabilidade pelo grupo e vai correr atrás do prejuízo.

Eu acho que críticas são sempre bem vindas. E não vejo nada de errado nelas. Entretanto até nisso essas duas posições diferem. As críticas do chefe são dadas sem pensar, em muitos momentos errados, no auge da ferida. O líder prepara o seu liderado para aquilo. Pensa em como isso pode ser benéfico e o transforma em uma experiência enriquecedora.

Tenho muito que caminhar nesta estrada, muito que aprender, que ser chamada atenção e tudo, mas eu estou cansada. Cansada de pessoas mesquinhas, de chefes ignorantes que não valorizam, não estimam, não se importam.

"A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! " (Pv 30:19)

Esta é a característica de nossa sociedade. Muitos querem receber e não se dispõe a dar. Que tristeza. Isso tem me enfadado nessas últimas semanas. Não há descanso, não há boa palavra e a disposição da ajuda.

"Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo.."(2 Co 1:12)

Caos em quatro rodas e em duas pernas

Caramba. Tem coisa mais estressante do que pegar um engarrafamento? Sim, tem. É pegar um engarrafamento todos os dias. Todo o dia é essa tortura. Eu saio do trabalho as 17:00 e só chego em casa as 20:00.
O pior é ter esse treco que tenho nas pernas, a síndrome das pernas inquietas, ou também chamada síndrome de Ekbon.

Clique aqui e leia aqui a entrevista cedida pelo Dr. Gilmar Fernandes do Prado à revista Super Saudável sobre a SPI.

Destaco apenas o início da reportagem para que talvez entendam como eu me sinto:

Imagine um indivíduo que chega ao médico
queixando-se de uma sensação ‘horrível’
nas pernas, como se sentisse ‘uma coceira nos
ossos’ ou algo parecido como ‘formigas correndo
pelas veias’. A crise ocorre principalmente à
noite, durante o repouso, e só desaparece se as
pernas forem colocadas em movimento. A sensação
de agonia é tanta que alguns pacientes
afirmam que chegam a ferir a própria perna
para que a dor substitua o desconforto e consigam
dormir. Esses indivíduos são portadores
da Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), doença
crônica, ainda pouco difundida e que exige sensibilidade
para ser diagnosticada.
Então pensem na situação. Entro no busão, quase tenho que bater em um para garantir meu lugar. Estou levando uma salada de frutas para casa para comer depois da sopa de lentilhas (humm). Carrego uma mochila com as coisas da academia, minha bolsa pesada, livros e etc. Pois bem. Lá vou eu. Carregando tudo com cuidado para não entornar a salada. E lá vou eu. Sento, arrumo as bolas, o ônibus começa a andar e pimba. Tudo pára. Engarrafamento. Tudo bem, vou tirar uma soneca. Daí me recosto e começo a cochilar (é tudo rápido assim mesmo já que vivo com sono) e de repente, acordo, as pernas agoniadas, uma ânsia de esticá-las, uma gastura que eu não sei bem explicar, uma coisa ruim mesmo. Então eu, cheia de sono, tenho que lutar para me manter acordada e estico as pernas para o corredor do ônibus, e balanço-as e nada faz essa sensação terminar. E o trânsito caótico lá. E o caos aqui também.
Enfim chega a hora de descer...descer para pegar o próximo ônibus. E tudo novamente. A caminhada até o outro ponto faz com que a aflição acabe (basta movimentá-las) mas vem o outro momento. Sento em um lugar ao lado do trocador onde poderia esticar as minhas pernas a vontade. Mas peraí, comigo nada é tão simples. O ônibus começa a encher, e a encher e eu segurando a salada de frutas, o calor é terrivelmente terrível, e o povo subindo, e os lugares acabam, mas as pessoas continuam entrando. Eu penso, gente do céu, tem mais ônibus vindo aí atrás, este é o ponto final caramba! Mas como ninguém ouve meus pensamentos eles continuam. A primeira pessoa em pé pára aonde? Obvio que na minha frente, impedindo que eu estique as pernas.
E lá vou eu. Não posso dormir, não posso dormir, se eu descansar ferrou. E vou eu, ocupando minha mente, me sacudindo, tento ler o livro (por sinal um livro excelente - Armas, germes e aço - amanhã falo sobre ele) mas também tenho que segurar a mochila, a salada de frutas (lembram dela?) e a bolsa, e agora o livro, e as pernas...ahhhhhh
E ainda sobe um sujeito e pára entre eu e o cobrador (manja aquele lugarzinho mínimo de passagem?, pois sim, ele parou ali) e eu não podia mais olhar para o lado direito senão dava de cara com o p* do cara. Ai carambolis.
Bem, depois de 3 horas chego em casa. Tomo banho, beijo mariDinho, esquento a sopinha, tentando mandar o estresse embora, como tudinho e enfim vou comer minha salada de frutas. E quanto eu abro o potinho, tcharam...AZEDA.
Fala sério. Só isso que posso dizer.

04 janeiro, 2008

Nós e nossos medos.

Os mecanismos do medo de nosso ser são complexos. Entretanto sentir medo é absolutamente saudável para o nosso organismo. Sem o medo poderíamos nos machucar, perder a noção do perigo e tantos outros males. Obviamente que o medo não pode nos dominar e determinar o nosso comportamento.

Eu tenho muitos medos. E por mais que pareça bobo, vivo sempre com medo de ter herpes. Passei um longo período sofrendo com essa doença. Já gastei dinheiro com ela, tomei vacinas, comprimidos, pomadas mas nada surtiu muito efeito. O melhorzinho é o comprimido mas só age quando a doença já se instalou.

Enfim, ontem minha boca estourou novamente. Eu fico deprimida, chateada, sinto dores e meu desejo é sumir da face da terra. Mas como não posso, levantei fui a academia mas nem fiz muita coisa pois havia esquecido a chave do armário no trabalho. Além disso esqueci de trazer meus sapatos e vim trabalhar de sainha, blusinha e um baita tênis, todo sujo para completar.

É, sempre assim, essa vidinha mais ou menos.

02 janeiro, 2008

Dias bons.

Este feriadão foi excelente. Tive momentos muito bons em família, comidas deliciosas, descansei o suficiente e namorei bastante o meu marido.

Pudemos desfrutar da companhia um do outro e foi uma delícia ficarmos em casa. Embora o calor estivesse nas raias da loucura nos divertimos muito.

Tentamos fazer compras mas, pelo amor de Deus, o que são os supermercados nesta véspera de ano novo? Uma loucura. As pessoas nas imensas filas sentavam pelo chão, suando, agoniadas pelo calor. E nós só queríamos alguns artigos básicos como pão e sorvete!

Desistimos, voltamos para casa exaustos, suados, loucos por um banho. O sorvete dele saiu na padaria mesmo, o meu é mais difícil então deixamos para lá e eu chupei um picolé mesmo.

É tão engraçado como nós nos completamos. Quanto eu estou irritada ele está sempre disposto a me irritar mais ainda e me fazer sorrir. É um privilégio vivenciar um relacionamento tão sadio e tão gostoso. Realmente o que Deus tem guardado para nós é infinitamente melhor do que aquilo que pensamos.

Como dizia a música no nosso casamento:

Nem olhos viram
nem ouvidos ouviram
o que Deus preparou para nós.
Um futuro certo,
cheio de esperança e paz,
Muita paz.

01 janeiro, 2008

Eu e ela


A minha mami é uma pessoa muito especial. Nós nos parecemos em muitas coisas, somos diferentes em outras tantas mas nos amamos muito e isso é o que importa.


Esse foi um passeio que fizemos, eu, ela e mariDinho. Pegamos o caminho errado, demoramos hoooooras a mais mas no fim nos divertimos. Chegamos quebrados em casa mas foi muito legal!


A mesa!


Que tal uma sopinha, numa noite fresca, com tudo arrumadinho desse jeito?