Nós havíamos nos enchido de planos mas tivemos que adiá-los devido a Festa das Trombetas, o que também foi bom, mas nem tanto porque eu estava lá, mas com o pensamento na festinha que eu havia preparado em nosso lar.
Não somos um casal perfeito, cercado de fantasias e beijinhos todos os dias. Temos os nossos momentos, as nossas peculiaridades, os nossos defeitos e manias. Mas nos amamos e respeitamos muito. Sabemos rir um do outro e nos divertimos muito bem sozinhos. Gostamos de nossa individualidade e assumimos a nossa responsabilidade pela nossa família. Sempre nos admiramos com as coisas que Deus nos permitiu possuir, sempre gostamos de observar a nossa casa e o modo como organizamos a nossa vida. Temos um tipo de relacionamento tão agradável que nos empenhamos sempre em mantê-lo assim. Procuramos cuidar dele de forma que entre nós não existe o que é melhor para mim ou para ele, mas o que é melhor para nós. Temos aprendido a abrir mão, a ceder, e a valorizar este presente que recebemos. Fazemos planos para o futuro e nos divertimos com as situações do presente. Não somos rabugentos, resmungões (salvo os meus momentos de TPM) e nem egoístas. Estamos amadurecendo a cada momento e nos permitimos vivê-los. Casamos novos e em todos esses anos ficamos observando todas as mudanças no nosso comportamento, no nosso corpo, no nosso modo de pensar e em nosso casamento que vai acompanhando todas essas transformações.
O mais lindo disso tudo é que depois de cinco anos eu continuo a querer mais cinco vezes cinco multiplicado por dez. Não somos os mesmo de cinco anos atrás mas o que somos hoje nos faz querer mais ainda um ao outro. E firmamos mais esta aliança.
