19 dezembro, 2011

Cataratas do Iguassu

Eu prometi ao meu esposo que faria uma postagem para eternizar a nossa viagem. E resolvi que será hoje. Porque eu não estou conseguindo produzir nada do meu doutorado. E estou meio desesperada. Então, para desopilar o fígado, vou descrever aqui como foi o nosso passeio às Cataratas do Iguassu (com dois "s" mesmo. Pelo menos foi o que vi por lá).

Enquanto escrevo ouço o cd do Yann Tiersen, God Bye Lenin. Esse artista me foi apresentado por um aluno. E eu sou muito grata a ele por isso.

Bem, viajamos por uma promoção do Smiles, o que tornou a viagem muitíssimo barata. Escolhemos um hotel também muito barato, essa era a grande questão da viagem, aproveitar ao máximo, gastando o mínimo.

O nome do hotel era Rolim Rios, e a sua localização era ótima, perto do ponto de ônibus de onde podíamos ir para todos os lugares. A estrutura era antiga, o quarto muito simples e pouco ventilado, mas o atendimento foi excelente. Ponto para o dono, Sr. Péricles Rolim.

1° Dia: 11/11/2011
Chegamos na sexta, por volta das 16:00 e fomos de taxi do aeroporto para o Hotel. Gastamos R$ 50,00. Depois descobrimos que há uma linha de ônibus que faz esse trajeto por algo em torno de R$ 3,00. E foi isso que fizemos na volta.

Inicialmente, nossa intenção era aproveitar a sexta para visitar o centro da cidade, mas depois de instalados optamos por ir à Itaipu Binacional. Fomos de ônibus (que demorou um bocado e veio MUITO cheio. É a linha que vai para o "Conjunto C Norte" ou "Conjunto C Sul". Segundo o Sr. Péricles, o ônibus fica cheio porque a região da Usina é tida como periferia, e muitos trabalhadores utilizam essa linha de ônibus para voltar para suas casas.

Depois de muito aperto, e MUITO calor, chegamos lá. Já era umas 18:30, mas o passeio que queríamos fazer começava as 21:00. Estávamos com muita fome. Havíamos apenas almoçado rapidamente no aeroporto, e o restaurante da usina estava fechado para reformas. Então compramos uma barrinha de cereal em um quiosque da Kibon que tinha por lá (e eu nem tenho comido mais dessas barrinhas, que não tem nada que preste, mas fome é fome, e minhas comidas extras haviam ficado no hotel) e decidimos fazer o passei noturno Polo Astronômico.

Recomendo fortemente. Bem estruturado, você é levado por um ônibus até o polo, e lá você terá acesso a diferentes atrações. O que mais gostei foi o céu virtual simulado, que me fez chorar de emoção, e também o Observatório, onde pudemos ver Vênus. Tão diferente das fotos da internet...

Nós no ônibus, começando o passeio.


Polo Astronomico - Itaipu Binacional

Voltamos para casa entusiasmados, felizes, cansados e cheios de fome...Fomos de ônibus até o centro para tentar comer alguma coisa. Paramos em um restaurante onde pagava-se R$ 17,90 e comia-se a vontade. Infelizmente não lembro o nome. Deu para o gasto. Chegamos ao hotel e apagamos.

Ah, professores pagam a metade dos passeios. Ótimo!!! Mas eu havia deixado a minha carteira profissional em casa. E eu achando que não servia para nada. Nos demais dias andei com o meu contracheque impresso no bolso. Consegui outros descontos...

2° Dia: 12/11/2011

Acordamos sem pressa pois o nosso lema era "sem estresse nesse passeio" e fomos para as Cataratas, pelo lado brasileiro. Há um ônibus que sai do terminal e leva direto às Cataratas. Na frente do ônibus já indica, não tem como errar. Todo mundo no terminal sabia.

Posso dizer que Foz do Iguaçu é muito bem servida de linhas de ônibus, pode-se ir a todos os lugares. Entretanto, em termos de qualidade, deixa muito a desejar. Ônibus velhos, desconfortáveis, que lotam, não oferecem ao turista uma boa impressão.

Por outro lado, o Parque Nacional Cataratas do Iguaçu S.A. foi uma surpresa. Super organizado, com informações claras, e atendimento impecável. Os preços são distintos para brasileiros, estrangeiros, crianças e idosos. Pagaríamos R$ 24,30 porém, para aqueles que possuíam o cartão Mastercard, o valor caía pela metade. Obviamente eu não havia levado o meu, então a minha entrada foi inteira e a do Dinho metade. Tem horas que nem eu me aguento.

O passeio é INCRÍVEL. De emocionar. Existem diversos mirantes e embora estivesse muito cheio, era possível tirar fotos e admirar a vista. Passamos a manhã inteira por lá. Choveu em alguns momentos, mas estava calor, então foi bom. No mirante principal você vai bem perto da queda d´água e não tem como não molhar-se. Delicioso. Inacreditável o poder daquelas águas. Deus é tão poderoso e criativo.







Depois de almoçar no próprio parque (um sanduiche que não me deixou nada contente, mas...) fomos direto para o Parque das Aves. Também recomendo o passeio. O ingresso custa R$ 18,00 e vale a pena. Ficamos o resto do dia andando por lá. Cada ave linda, com cores incríveis, expressando tanta beleza e majestade que ficamos de boca aberta. E ainda tinham algumas bem divertidas como essas aqui:





Também demonstramos toda a nossa coragem e honradez. Eu primeiro, porque, cof cof, digamos que Dinho tenha demorado um pouco mais para expressar sua valentia... hohohoh





Também tivemos a chance de segurar a arara. Que fofa que ela é:






Fomos embora exaustos, caminhamos o dia inteiro. Mas foi ótimo.
Passamos no supermercado e compramos frutas, alguns biscoitos, cereais, que pudessem nos sustentar por alguns dias e então retornamos ao hotel. Tudo de ônibus, economizando, mas curtindo muito. É possível!

3° Dia: 13/11/2011

O dia começou com muita chuva, mas mesmo assim decidimos visitar as Cataratas pelo lado Argentino. Novamente pegamos um ônibus que passava no ponto próximo ao nosso hotel e que depois segue por fora do terminal, super fácil de encontrar, e ele vai direto para a Argentina. Você pode pagá-lo em pesos ou em real. Foi algo em torno de R$ 4,00 se não me engano. É o ônibus que vai para Puerto Iguazu, linha Foz do Iguaçu-Puerto Iguazú. Igualmente velho e desconfortável, mas as agências cobram uma grana para levar o turista ao local. Fomos sentados, o ônibus encheu muito, mas enfim, economia é economia.

O ônibus pára na Aduana brasileira onde todos os estrangeiros devem descer para apresentar seus documentos. O motorista não espera, segue o trajeto até a aduana Argentina onde todos os passageiros devem descer e apresentar seus documentos. Pode ser o RG ou o passaporte. O motorista fica esperando, então retornamos ao ônibus e seguimos para a Rodoviária, ponto final de onde pegamos outro ônibus (10 pesos) para ir ao Parque Iguazu Argentina. É uma viagem demorada, desconfortável, novamente (fomos em pé) e o motorista pé em baixo total.

Tivemos que comprar uma capa de chuva, muito cara por sinal (32 pesos), porque a chuva caiu com toda força. Devidamente protegidos (bem, não tão protegidos assim já que a capa não era tão boa) entramos no parque. A entrada custa 70 pesos e tem que pagar na moeda local. Não leve Reais. Não são aceitos e não há onde trocar por perto.


Nós de capa de chuva...coisa linda!

Bem, o parque Argentina não chega perto, em termos de organização, ao lado brasileiro. Ficamos muito tempo esperando o trenzinho que nos levaria aos mirantes das cataratas. Não havia muita informação, e eu não havia feito muitas pesquisas, mas perguntando aqui e ali, deu tudo certo.

No trem:





Entretanto, a vista, os mirantes, etc são incrivelmente melhores do que no lado brasileiro. É de emocionar demais. A grandeza, a potência, o som, tudo é maravilhoso. Andamos muito porém valeu a pena todo o estresse (porque estava cheio, chovendo, frio, e desorganizado). Ficamos encharcados, gelados dos pés a cabeça, não havia onde esconder-se da chuva impetuosa. E também, o mirante te leva tão próximo à queda d´água que é impossível não se molhar. Há três pontos de observação. A primeira parada do trem, na Estação Central possui duas vistas. Mas seguimos direto para a segunda parada cuja passarela nos levou direto à Garganta do Diabo. Tão perto que parecia que seríamos sugados por aquela imensidão de água.


Parece só um buraco no meio do rio...algo pequenino...mas...









O ponto triste é que nossa câmera parou de funcionar. Muita chuva mas a água que sobe das Cataratas, obviamente não poderia produzir um resultado diferente. Todo mundo estava preparado, menos nós dois, que somos meio lentos em alguns momentos... Então, saindo da Estação Garganta do Diabo não tiramos quase nenhuma foto.

Seguimos então para a Estação Central que possui diversos pontos de observação. As trilhas dividem-se no caminho Superior e Inferior. Começamos pelo primeiro e é lindo. O passeio é sobre as quedas. Caminha-se mais de 1km até chegar ao ponto principal. Como disse não tiramos foto porque a câmera não ligava mais. As imagens estão gravadas na nossa memória. Maravilhoso.

Depois fizemos a trilha inferior. Muita caminhada depois chega-se a parte de baixo da queda d´água. Ficamos impressionados porque é MUITO perto da queda, e é lindo, algumas pessoas choravam, e nós ficamos que nem crianças. Se ainda existia alguma parte seca do nosso corpo, acabou aqui. Molhados completamente. Como se estivéssemos debaixo de um chuveiro.

E, milagrosamente a máquina ligou. Já que havíamos feito um estrago enorme, expusemo-la àquela imensidão de água. Não dava para enxergar direito, mas essas são as fotos que conseguimos tirar:






Voltamos para casa congelados. Doía o corpo todo, mas estávamos satisfeitos. Uma câmera a menos, uma recordação a mais, e assim caminha a humanidade...
Tivemos que parar em um restaurante para comer, mesmo descabelados e molhados. Voltamos para o hotel exaustos. Um banho quente e cama.

4° Dia: 14/11/2011 - Paraguai

Talvez o nosso erro foi deixar para ir ao Paraguai neste dia. Véspera de feriado, cidade cheia. Talvez fosse melhor termos ido logo no sábado. Não sei. Só sei que era uma multidão louca, comprando tudo, com sacolas enormes. Uma mistura de cheiros, de gente, de pessoas boas e más, de sujeiras, de mendigos e crianças. Confusão, caos.

Fomos de van porque o carinha nos cobrou R$ 10,00 para irmos. Achamos que valia a pena dado que o ônibus estava demorando horas para chegar lá por causa do trânsito. Havia uma fila enorme para entrar no Paraguai. Um tumulto louco.

Bem, andamos por lá mas não conseguíamos ficar muito tempo nas lojas. Estava tudo tão cheio que era impossível olhar as coisas com calma. Algumas coisas valiam a pena, outras nem tanto, mas confesso que ficamos sem saco de olhar tudo. O que compramos? Panelas. É meu povo, para quem não cozinhava nada, comprar panelas no Paraguai, com todas as opções possíveis de compra demonstra o meu avanço nesses anos.

As panelas eram incríveis. Da marca Neoflam, ecológicas, saudáveis e linda. Mas para carregar, aí meus amigos são outros quinhentos.

Decidimos voltar de ônibus e esse talvez tenha sido o começo de nossas dores. Demoramos umas duas horas para conseguir sair do Paraguai e chegar ao Brasil (deve ser mais ou menos 1,5km. O ônibus pára na Receita Federal brasileira mas não sabíamos que deveríamos descer. Então seguimos. Erro #1.

De volta ao hotel percebemos que estávamos muito cansados. Ficamos descansando, almoçamos ali próximo (devia ser umas 16:00)e permanecemos no hotel. Dinho disse que nem por muito dinheiro voltaria ao Paraguai...

5° Dia: 14/11/2011 - Livre

Sabe aquele papo de não voltar mais ao Paraguai? Depois de olharmos a diferença de preço entre o que pagamos pelas panelas no Paraguai e o que pagaríamos aqui no Brasil consegui convencer o Dinho a retornar à loja para comprar outras duas e fechar o conjunto. Ainda estava muito cheio, mas já tínhamos pego a manha. Então foi mais rápido. Já sabíamos onde queríamos ir. O que demorou muito foi atravessar a fronteira porque o trânsito ainda estava impossível. Não descemos na aduana novamente e esse, amigos, foi o nosso erro #2.

Voltamos ao hotel e começamos a arrumar as malas para retornar no dia seguinte. Com tudo pronto saímos, pegamos um ônibus para o Centro e fomos passear. Almoçamos por lá. Tomamos sorvete (meu day off...malhei todos os dias, me alimentei certinho, mas queria experimentar o sorvete e curtir o dia) e ficamos passeando. Retornamos ao hotel ainda felizes...ainda...

Ao chegar ao hotel eu estava um tanto encucada com a questão da polícia Federal no aeroporto. Minha maior preocupação, além das panelas, era com o meu Ipad. Dinho tentou declará-lo na saída do RJ mas foi informado que não era necessário, afinal não sairíamos do país. Porém minha busca pela internet mostrou o contrário. Pessoas perdem seus pertences porque não possuem nota fiscal. A ideia é que tudo que estiver com você pode ter entrado ilegal via Paraguai. Ficamos muito preocupados. Descobrimos que devíamos ter descido do ônibus para declarar as panelas. Isso é obrigatório. Mas não sabíamos.

Entretanto perder as panelas era uma coisa, perder o Ipad era outra. Ficamos tão desesperados que pegamos um ônibus para o aeroporto. Ficamos muito tempo no TTU (Terminal de Transporte Urbano) esperando o ônibus para o aeroporto. E demorou um século para chegar lá. E para a nossa surpresa o pessoal da Polícia Federal tinha fechado o posto porque não havia nenhuma previsão de voo.

Pedimos informação e o rapaz que nos atendeu, da Infraero, nos contou diversas histórias de problemas com a polícia. Saímos de lá piores do que chegamos. A única alternativa, com relação às panelas, seria voltar ao Paraguai e passar pela aduana. Porque mesmo não ultrapassando a cota, os policiais não levam em consideração a NF emitida no Paraguai e sim o valor que eles mesmo estabelecem (?).

Voltamos abatidos, chateados, descemos no TTU e pegamos outro ônibus para o hotel. E não é que pegamos o ônibus errado? Realmente, era a cereja do bolo. De um bolo bem doce, cheio de calorias e produtos que fazem mal...hohohohoo. Mas aproveitamos para descer em um lugar para comer. Já passava das 22:00. E, como Deus pode transformar situações, era um restaurante árabe, e foi a melhor comida que comi nesses dias em Foz. A salada estava deliciosa. Nossa, muito muito boa. E ali nós decidimos nos acalmar, curtir o momento, entregar para Deus o dia seguinte, e se tivéssemos que perder o bem ok. Nossa alegria não está mesmo baseada nessas coisas.

Voltamos para o hotel mais animados, e contamos ao Sr. Péricles o que havíamos feito, e que iríamos no dia seguinte ao Paraguai. E ele, prontamente nos ofereceu a levar-nos naquele momento (A receita funciona 24h) para que declarássemos as panelas. E assim fizemos. Fomos de carro, confortáveis e em 20 min estava tudo resolvido (com relação às panelas mas não ao Ipad. Esse, só no aeroporto que saberíamos)

Oramos e dormimos tranquilos...

6° Dia: 14/11/2011 - Itaipu Binacional

Porque conseguimos resolver o problema da alfândega pudemos fazer o último passeio que era o Circuito Especial em Itaipu Binacional. Essa visita nos leva a parte interna e externa da Usina e vale realmente a pena. O valor é R$ 50,00 mas pagamos a metade por eu ser professora e termos o cartão MasterCard. Ótimo.

Curtimos muito o passeio. Recomendo a todos.






Saímos de lá direto para o hotel. Almoçamos em um self-service próximo e seguimos para o aeroporto. Estava nervosa mas correu tudo bem. Graças a Deus não tivemos problemas. O voo atrasou um pouquinho mas foi tudo bem. O aeroporto não tem uma boa infraestrutura, estava lotado, mas estávamos felizes e doidos para voltar para casa.

Viajar é muito bom. Mas voltar para casa também tem sua beleza.

E aí marido? Promessa feita é promessa cumprida!

Melancolia

Hoje estou pensando em tantas coisas. Pensando em minha profissão, a difícil escolha entre atuar com excelência ou fazer o comum, agradando mais do que desagradando.
Quando foi que fazer o errado, ou o que é esperado, tornou-se a melhor opção? Meu Deus, porque as pessoas se contentam com a pior parte?

Um aluno me disse, ao final do período:
- Professora, gostaria de lhe dar um feedback sobre sua disciplina.
- Ótimo, por favor, fale.
- Professora, eu queria te dizer para não desanimar. Para você continuar fazendo as coisas do jeito que acredita, mesmo quando os alunos te decepcionarem. Não mude, insista. Mesmo com o passar dos anos.
- Obrigada (querendo chorar).

Essa turma foi de fato um grande desafio. Me extinguia todas as forças e recursos. Pouco envolvimento dos alunos. A disciplina não ajudava. E o tempo todo eu me esforçava, queria tanto fazer o melhor. Mas o melhor nem sempre agrada. Essa foi a lição que me marcou.

Triste ver que ao optar por fazer o melhor você gera mais inimizades do que amizade. E eu me esforço tanto, perco noite, me preocupo. E fico angustiada. E as pessoas me dizem, "deixa para lá, não faça questão", mas eu continuo sofrendo, porque saber que as pessoas falam mal, reclamam dá aquela sensação de fracasso.

Eu sei que tenho esse problema, quero agradar, quero fazer com que as pessoas compreendam, se interessem, e no fundo, que gostem de mim. E ao tentar fazer o melhor, acabo errando?!?! Seria errar a palavra? Seria exagerar? Seria o quê?

Eu ainda não sei a medida, não sei o caminho. E hoje ao saber que uma aluna ficou com raiva por conta de minhas correções em seu trabalho fiquei tão, tão desanimada. Tão chateada. Tão triste. Será que tenho que praticar o desapego? Fiz esperando contribuir. Será que não fui compreendida ou fui exagerada? Eu, sinceramente não sei.

Aproveitei que estava casa, sentei na varanda, estava fresco e comi um pedaço de mamão enquanto refletia sobre tudo isso. Abri a Bíblia, desanimada:

" Sonda-me o Deus
E conhece o meu coração,
prova-me, e conhece as minhas inquietações.
Vê se em minha conduta algo te ofende
e dirige-me pelo caminho eterno." (Sl 139:23-24)

Isso poderia ser mais apropriado? Fico ainda impactada pela forma como Ele se expressa comigo.

É Ele quem pode me ajudar a discernir essas questões. A minha oração hoje é essa, que eu possa ser provada, e se em minha conduta algo deve ser mudado, que Ele me mostre e que eu tenha forças de mudar. Não quero ser, para os meus alunos um peso, uma confusão, mas quero ser capaz de conduzir, de orientar, de caminhar ao lado. Não preciso de status, não preciso de poder, preciso sim de ser capaz de construir pontes.