Então eu cheguei a conclusão que foi muito bom permanecermos vivos. Entendi que Deus ainda nos quis por aqui por um instante de tempo que pode terminar a qualquer momento. Percebi a urgência de realizar o propósito do Senhor em minha vida porque cedo pode ser o dia que comparecerei diante d’Ele prestando conta dos meus feitos.
Conclui também que Deus está as portas porque estar feliz apenas por ter sobrevivido enquanto o ladrão saqueou todos os seus bens é pouco demais. É uma existência miserável viver em função do medo e do que pode ou não pode. Ir ali depois das 21:00? Não mesmo. Comprar este modelo de carro? O que isso, é o mais roubado!
A sociedade inventa tantas coisas novas, modernidades que facilitam a vida e eu fico pensando, para que isso tudo. Para quê uma tv portátil para assistir no ônibus se não se pode usa-la? Para quê um carrão modernoso se o motorista morre de medo, tem que blindar, fazer curso de direção defensiva, não pode parar no sinal de trânsito e tantas outras neuroses? Vale a pena?
Também o outro compra um carro popular, paga em milhões de parcelas e ainda sim levam o carro. Outra vez pergunto: vale a pena?
Então voltamos a minha questão central no meio de todo esse turbilhão que me atingiu. O que realmente vale a pena fazermos nesta vida, neste tempo concedido a nós debaixo do sol?
Nenhum comentário:
Postar um comentário