Bem, final do ano chegou e passamos o Natal unindo as famílias na casa de minha sogra. Minha mãe, meu irmão e a esposa foram para lá. Alguns amigos também foram e tivemos tempo para ótimos papos, boa comida (mariDinho fez berinjela e abobrinha na churrasqueira para mim, enquanto todos se refastelavam na carne!) e alguns aborrecimentos, como acontece em todos os encontros familiares.
Antes de irmos para a casa da sogra fomos à Igreja. Festa de Chanuka, um momento importante de reflexão sobre nossa posição frente aos desafios desse mundo. Cada lâmpada acesa me fazia lembrar do milagre do azeite, e de como, mesmo diante das dificuldades do dia a dia, se mantivermos a intenção de permanecermos na presença de Deus, o azeite não faltará.
O Natal mesmo, relacionado ao nascimento de Jesus, para mim acontece em setembro, durante a festa de Tabernáculos, e usualmente, comemoramos durante este período. Então, no Natal romano, consumista, do papai Noel, eu não vejo mais graça. Tento, com muito esforço manter-me afastada dessa compulsão por compras, da loucura em que as ruas se tornam, e tento permanecer alheia a essa movimentação que em nada representa Jesus e o propósito da vinda do Messias. Entretanto, minha posição não é crítica, essa é a minha escolha, continuo em reunião com a família (mas sempre preferimos viajar), abraço, faço as refeições e aproveito a chance de estamos todos reunidos.
A semana entre Natal e Ano Novo foi muito corrida. Eu tentei aproveitar ao máximo os momentos que Dinho estava em casa. Estava com tanta saudade de ficar junto que foi ótimo esse período.
Na quarta Vânia e Marlon vieram aqui e eu me esforcei para fazer uma comida vegetariana que pudesse ser admirada pelos amigos. Fiz uma sopa de ervilha com legumes, um bolo de coco com amendoas e um bolo de banana. Fiz também um pão para acompanhar a sopa. O que eu poderia comentar: eles comeram, repetiram, o bolo não ficou aquilo, mas deu para matar a vontade de comer sobremesa, e enfim, passamos bons momentos juntos.
E no sábado foi ótimo, passei o dia inteiro em casa, com mariDinho. Descansamos, conversamos, rimos, fizemos o almoço, e a noitinha fomos para a casa de minha sogra novamente. Minha mãe foi conosco e dessa vez ficamos apenas em família. Os amigos foram passear por outros ares...
A família reunida...
O mais difícil dessa comemoração de ano novo foi ficar acordada até 00:00. Eu e Dinho somos um casal "estranho" como alguns dizem. Somos quietos, discretos, e curtimos ficar em casa, no silêncio...agora imagina essa combinação com uma sogra e uma mãe extremamente animadas e divertidas? Elas são o nosso oposto. E nós gostamos disso, muito embora preferíssemos ficar em nosso canto. Mas elas são energia pura. Puríssima. E sempre é bem divertido...e cansativo...rs..
E domingo dia bom, bom para ficar em casa. Até a noite quando fomos para a Igreja. Foi ótimo. De quebra, ganhei manga, rucula e mostarda de Luis.
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