"Comparison is a thief of joy"
Essa frase tem permanecido em meu pensamento durante muitas semanas. E tem me feito muito bem pensar nela. Como nos mantermos a salvo da comparação com o outro? Como compreender que bastaria ser aquilo para o qual fomos criados que já alcançaríamos a satisfação plena?
D-us designou para nós um talento, um dom, uma característica, que é tão individual que mesmo gêmeos não são completamente iguais. Que bom que temos sempre algo que nos diferencia. Por outro lado como é cruel a máquina de comparação da sociedade.
Temos que ser magros, de olhos azuis, loiros, esguios, inteligentes, brilhantes, pró-ativos, pais, mães e filhos excepcionais, sexies, humildes, corajosos... Ter que ser, por obrigação é tão doloroso que mata. Mata a individualidade, mata a criatividade, mata a felicidade e enterra a vontade de viver.
As revistas apontam ideais, e a cada dia esses ideais morrem em suas tristezas, mas ainda continuamos a idealizá-los, pondo-os em pedestais como se fossem a perfeição humana.
Por isso Comparação é um ladrão da alegria. A mídia vende uma proposta de vida tão surreal quanto comer um salgado na rua sem gordura...
Muitas vezes não precisamos de mídia. Comparamo-nos com o amigo, vizinho, colega de trabalho, e frustamo-nos, porque ao que parece, a vida do outro é muito melhor do que a nossa. Porque enxergamos neles uma beleza e uma inteligência que nos falta. Será que é isso mesmo?
Aprenderemos um dia que a nossa beleza e juventude é aqui e agora. Que o que temos é especial e único e é por isso que precisamos ser gratos. Que nos comparar com o outro nos coloca numa perspectiva inadequada, porque é injusto. Cada um tem uma história, uma vivência, suas prioridades, e pôr tudo isso em uma balança não é certo, pior, é cruel.
Então, o esforço é para compreender que há um grande propósito em ser como somos, em ter o que temos. Não é resignação, é aceitação. Seja o melhor de você. Cuide-se, ame-se, respeite-se...
Eu li em um blog essa frase, e termino com ela: "[...] what we have is what God has given us, and it is just right. For who He intends us to be, and for the specific aspect of His beauty He wants to display through us."
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