O que é importante para você? Quais são os seus valores e expectativas? Quais são as coisas que motivam o seu coração? As que te alegram ou que te fazem chorar. Quais são os momentos dos quais você pode se recordar com um sorriso nos lábios? E quais você gostaria de esquecer?
Somos aquilo que vivemos. A nossa vida não é um mero descuido. Ela mostra quem somos de verdade. Não há acaso. Não há mesmo. Existem escolhas que podem mudar o rumo de sua vida completamente. Matar ou morrer? Sorrir ou chorar? Sim ou não? Perdoar ou magoar?
Está sempre em nossas mãos. Eis o peso do livre arbítrio. Coisa difícil é exercê-lo com sabedoria. Salomão pediu a Deus sabedoria pois havia sido posto como rei sobre um povo muito numeroso. Ele disse:
"A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? "
Quantas palavras podem alcançar o nosso coração? Quantas delas poderiam também alcançar o coração de Deus? Como movê-lo? Como agradá-lo? Davi sabia como e basta que a gente leia salmos para perceber o quanto o coração dele estava inclinado ao de Deus. Se o Senhor diz que Davi tinha o coração como o d'Ele então quando eu leio salmos aprendo sobre o coração do próprio Deus.
Mas o que poderia nos motivar a ter esse encontro com o coração de Deus? A nos inclinarmos a Ele de tal maneira que sejamos chamados de amigos? Sinceramente só existe uma resposta a isso. E essa resposta é Jesus e o plano maravilhoso da salvação. Quando, conseguimos enxergar, no meio de tantas atribuições do nosso dia a dia, que só estamos aqui porque Ele se deu por nós e que podemos respirar porque a misericórida d'Ele se renovou, é que realmente alcançamos a necessidade de nos inclinarmos a Ele.
O grande problema é que as rotinas de nossa vida embrutecem o nosso coração e estando enclausulados em nossos próprios sentimentos, quer sejam de mágoa ou de alegria, os nossos anseios e ambições, esquecemo-nos da salvação que nos alcançou. Existem outros pensamentos que nos ocupam, não há tempo para reflexão. É tudo aqui e agora, o mundo vai acabar...corra, corra, já estamos em 2007...Essa exigência para o cumprimeto de metas nos faz, incrivelmente, errar o alvo. Na ânsia de chegarmos lá não percorremos o caminho da vida.
E aí o coração desanima, e as pernas ficam muito, muito cansadas. Os braços perdem as forças e a boca não tem mais paladar. Ressequidos, quase a morte, não há nada que possa motivar o nosso coração. E aí, neste momento de dor, voltamo-nos aos céus, e pedimos pela chuva, uma chuva serôdia, para lavar-nos e purificar-nos. E Ele, exercendo para conosco a Sua imensa bondade, começa a derramar do seu rio, rio de águas que saram, e o nosso coração passa a receber desta água poderosa.
Então, acontece novamente. Quando recebemos aquelas gotinhas de água salvadoras, nos sentimos bem, dispostos a continuar, a vida já não é tão dura, os objetivos abandonados surgem de repente como tarefas a serem cumpridas, e voltamo-nos aos nossos afazares.
Deus tinha, e sempre terá, uma chuva abundante para nos dar. Ele é como nuvens densas, carregadas, prontas para inundar o nosso coração. O problema somos nós e a nossa mesquinharia. Eu poderia receber uma enchente, mas me conformo com as gotas. Assim somos nós, são as nossas Igrejas, nossas famílias. Sedentos por gotas. Apenas gotas. E Deus permanece na expectiva de mais, de alguém que rompa com esse sistema e empenhe-se em alcançar o coração d'Ele, alguém que mergulhe nas águas abundantes sem utilizar equipamentos de respiração artificial. Que respire através d'Ele e para Ele.
Um comentário:
oi filha!!!
achei lindo tudo o que vc escreveu.
Se foi tirado da sua própria cabeça, eu te aconselho a mudar de profissão e ser uma escritora.
Continue sendo sempre essa benção!!! eu te amo muito!! bjos.
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