11 julho, 2006

Ainda para ele

Lendo isso hoje me lembrei muito dele. Me lembrei que é exatamente isto que somos um para o outro.

"Tu não és ainda para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não
tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil
outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para
mim o único no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."

Ele arrebatou o meu coração e tornou-se único para mim.

"A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não
têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como
não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos, Se tu queres um amigo,
cativa-me!"

Eu precisava de um amigo. Ele precisa de alguém. Nós olhamos um para o outro e não mais para as nossas necessidades. E quando nos demos conta, não precisávamos de mais nada a não ser ele de mim, eu dele e nós do Senhor.

O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS

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